sábado, outubro 29, 2016

FERRY BOAT TAPAJÓS, SANTARÉM, ÓBIDOS, ORIXIMINÁ.

Antes de reportar esta viagem amazonida que vivi gostaria de definir algumas regras de navegação fluvial. Na amazônia os rios são como a economia brasileira.
Os pequenos entregam suas águas para os médios, os médios para os grandes e o grande rio Amazonas para o grande mar o oceano Atlântico. Assim funciona o povo brasileiro. Os pobres trabalham para classe média, a classe média para a classe A que com a ajuda de políticos corruptos entregam nossas riquezas para o oceano da corrupção política. Quem sobe o rio contra a correnteza, vai próximo a margem onde a correnteza é fraca e que desce vai pelo centro do rio onde a correnteza a favor ajuda sua velocidade.
Os barcos motores, os ferry boats, e as balsas são os Ônibus que ligam as cidades riberinhas. Eu tenho família em Belém, Santarém, Óbidos e Oriximiná e resolvi visitá-los pois já passei dos 70 anos e é bom vê-los e tirar uma fotografia juntos.
Assim saí de Santarém em um ferry boat da Tapajós, atravessei o Tapajós, segui pelo Amazonas e Trombetas passando por Óbidos e chegando em Óriximiná 4,5 horas depois.
Se usarmos os barcos motores saímos de Santarém as 18:00 horas e chegamos no dia seguinte as 06:00 horas da manhã dormindo em redes ou camarotes.
A razão dessa diferença é que os ferry boat possuem dois motores de 550 HP que alem de segurança desenvolvem uma velocidade de 23 knots ou 43 KM/H e vai deixando os outros barcos para trás.

Geralmente quem usa os barcos são as pessoas que querem passar o dia em Oriximiná chegando pela manhã cedo. Assim passam a noite dormindo fazem seus negócios durante o dia e voltando as 18 horas para dormir novamente no barco.

Eu prefiro ir de ferry boat para ir fotografando as paisagens. Por exemplo adoro cachorrinhos e ficava admirando este lindo poodle extasiado com o cenário.



A tripulação era formada pelo comandande Miro, chefe de máquina, Edno Patrício, e marinheiros Abrão e Elimar.


ESTAREI POSTANDO FOTOS DOS RIOS EM SEPARADO.
 
    

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