sexta-feira, janeiro 30, 2015

POINT DO AÇAÍ, E OS JOVENS DO CALÇADÃO.

Hoje, 30/01/2014, fui ao calçadão de Boa Viagem, visitar o quiosque Point do Açaí, de propriedade do meu amigo Aracê Prudente. Conheço Aracê por décadas, desde quando ele era presidente da ABCR - Associação dos Barraqueiros de coco do Recife. Aracê junto com outro quiosqueiro, o mais antigo na praia de Boa Viagem o famoso ZEZINHO DO COCO, que na época era diretor, deram de uma vez só
para o Parque dos Coqueiros, 100 mudas, de suas fazendas de coco.
Convidado por Zezinho e Aracê fui algumas vezes juri do concurso promovido pela ABCR para escolher a rainha da ABCR, com o nome de LA BELLE DE JOUR.

Encontrei no Point, um grupo de adolescentes fora de série. Bonitos, inteligentes e alegres. Os aviões, Damarys, Luíza e Lívia, com os pilotos João coelho e David estavam tentando decolar da pista de Boa Viagem.  Parabéns ao Aracê por seu empreendimento no Calçadão e aos jovens um bom carnaval com moderação.  

quinta-feira, janeiro 29, 2015

RETIRANTES DA SECA, PAULISTA E MINEIRA, INVADEM RECIFE.

Eu não tenho partido político, infelizmente tenho votado em candidatos os menos piores, independentes de partido, devido o baixo nível de nossos candidatos, principalmente relacionados com corrupção. Devido a esquerda radical do PT, deixei de votar em Lula contra Collor e duas vezes contra FHC devido principalmente o Plano Real e a esquerda radical do PT. Em 2002 com o Brasil quebrado, com inflação já em 12,7 %, reservas cambiais vergonhosas, dívida externa nas nuvens, endividamento com FMI, PIB de apenas 1,4 trilhão, dívida pública de 62,3 % do PIB fiquei em dúvida novamente, principalmente pelo casuísmo da reeleição e os escândalos não investigados da privatização. Ao mesmo tempo, os discursos de Lula mudaram e passou a ser conhecido como Lula Light. Votei duas vezes nele, mas acho que seu maior erro foi ter escolhido Dilma para substituí-lo sendo ela da direita radical do PT.
Porém uma coisa acertei em cheio: Eu estava em Piracicaba reduto do PSDB e em várias palestras argumentei que Lula seria o melhor presidente brasileiro para os paulistas. ¨ Vai desenvolver tanto o nordeste que ao invés de nordestinos virem trabalhar em São Paulo, os paulistas é que vão trabalhar no nordeste ¨. Graças a Deus isso aconteceu, e nossos irmãos paulista com capacitação técnica estão invadindo o Recife. Tenho dezenas de amigos paulistas, cariocas e mineiros. Em Boa Viagem ônibus apanham vários grupos e levam principalmente para o Projeto Suape. Hoje fique batendo animado papo com um dos grupos. Assim com fui trabalhar em São Paulo, fiquei satisfeito em vê-los trabalhando aqui, pois tudo é Brasil e o povo brasileiro é acolhedor, com raras exceções.
  

quarta-feira, janeiro 28, 2015

EPOPEIA MACAPAENSE

Estava andando pelo calçadão de Boa Viagem, com esse meu jeito de falar com todo mundo e usando elogios para as mulheres. Para mim isso não custa nada e para elas vale muito pois todas gostam de um elogio inteligente e respeitoso e ficam felizes rindo. Pois bem vi um carro com dois rapazes e duas lindas morenas. Perguntei se eram da TAM !!! Um deles respondeu que não e indagou:  Por que ??? Respondi que eles estavam com dois lindos aviões então pensei que eram pilotos.
Risada geral e quando falei que era de Santarém a Pérola do Tapajós, saíram do carro e acabei sabendo. Eles vieram de Macapá para Belém de balsa, depois foram pela Belém-Brasília até Goiânia, São Paulo, Rio, Vitória, Salvador, Aracaju, Maceió e Recife. Vão continuar por João Pessoa, Natal, Fortaleza, São Luiz, Belém, Macapá.
Vejam no mapa o percurso desta epopeia/rally, feita em um Fiat Uno placa AP - Macapá NEI-8562. Rosângela, Rosália, Felipe e Michael, vou procurar vocês na Cabana da Jurema e Cabana do Pescador quando for a Macapá. Tenho Parentes aí. Minha cunhada, Fátima Maciel, Amanda Viera, Carol Seixas, tudo gente boa apesar de minhas parentes.   

terça-feira, janeiro 20, 2015

CORAGEM DE ESCREVER O QUE SE ACREDITA SER A VERDADE

Que me perdoem se eu estiver errado, mas aprendi que devemos ter a coragem de dizer o que pensamos quando acreditamos que seja verdade. Fui talvez um dos poucos a ter coragem de escrever antes do Papa, que tanto os jornalistas franceses como os islamistas foram culpados pelo massacre. A imprensa mostrou que 100 % dos lideres mundiais condenava só os seguidores do islamismo, e não falavam da falta de respeito dos jornalistas ao seu profeta Maomé e seu Deus Alá. Depois das declarações do Papa tudo mudou. Bem lendo que o governo pernambucano gasta um bom dinheiro com intercâmbio de jovens no exterior pergunto: O governador é eleito para administrar o nosso dinheiro aplicando naquilo que é ¨ prioritário e que tenha o melhor e maior retorno do investimento para o povo como um todo ¨. 
Mandar milhares de jovens para o exterior aprender um idioma, quando muitas crianças não tem escolas, quando nossas escolas estão necessitando de manutenção, nossos professores ganhando uma miséria fazendo greves que duram meses e muitos precisando de atualizações e reciclagem, para mim não é a melhor maneira de aplicar nosso dinheiro, pois este tipo de programa beneficia pessoas individualmente. O que teremos de retorno deste investimento em seus retornos para o povo.     

segunda-feira, janeiro 19, 2015

ISABELA, LA BELLE DE JUOR DA PRAIA DE BOA VIAGEM


LA BELLE DE JOUR. ISABELA, LA BELLE DE JOUR DA PRAIA DE BOA VIAGEM



Hoje conheci alguns jovens na praia de Boa Viagem, dentre eles uma forte candidata a modelo. Confiram.

DIPLOMACIA SEM BOM SENSO E DEFASADA NO TEMPO


Essa maneira de demonstrar insatisfação com outro país, trazendo o embaixador para consulta, na minha opinião é muita falta de bom senso e excesso de hipocrisia. Ora, até a velhinha de Taubaté, sabe que através da imprensa, da internet, telefone, iTUDO se conversa através da informatização como se estivéssemos presente e todos sabem o que aconteceu na Indonésia. Então consultar pessoalmente o que ??? Mesmo sendo uma frase diplomática, nos tempos atuais não faz o menor sentido pois é uma frase inadequada. Para mim gastar dinheiro para trazer o embaixador ao Brasil, significa hipocrisia ou uma frase pouco inteligente. 
  

sábado, janeiro 17, 2015

ANIVERSÁRIO DO AUGUSTO LUZ, NO PARQUE DOS COQUEIROS.

Hoje comemoramos o aniversário de nosso associado, Augusto Luz, no Parque dos Coqueiros de Boa Viagem com muita Skol, refrigerante e o famoso churrasco do paulista de Rio Preto, presidente Mauro Onça,  e a primeira dama Betty que trouxe um caldinho de peixe dos deuses.


Um tira gosto da feijoada da Tana e sucesso total de nossa festa. Como sempre mulher bonita predominou no pedaço  e os homens procuravam encolher a barriga para fingir que era tanquinho.







Como atração extra um linda retirante da seca paulista foi devidamente banhada com a bica do Edson Campos E Silva pelo famoso Baiano. Ao Augusto nossos votos de muitas felicidades.



























sexta-feira, janeiro 16, 2015

ANIVERSÁRIO DE FÁBIO. O POUCO COM DEUS É MUITO

Tenho vários amigos no Parque dos Coqueiros que trabalham na praia. Se alguém me der um tapa lá, vai apanhar tanto e sem saber de quem. São pessoas simples que dão duro para sobreviver. Mas tem famílias bem estruturada e forte sentimento religioso.

Vejam o caso do Paulo Cesar que vende bebida em frente ao edifício Portugal. Seu cunhado Fábio Alves estava completando 37 anos e reuniram a família, de netos a avós para comemorar.

Colocaram nos coqueiros palavras como: FAMÍLIA, AMOR, HARMONIA, DEUS ETC.ETC.ETC. Um panelão de caldinho, um pequeno som, um bolo de aniversário, bebidas, muita alegria e total felicidade.





Os netos loucos para comer o bolo de chocolate queriam cantar o parabéns e apagar as velas, mas o vento não deixava.







Problema resolvido colocaram um  CHAPÉU DE SOL contra o vento, cantaram o parabéns comeram e o bolo. O paparazzo registrou uma cena de amor. Parabéns Fabio e a esta bonita família.

quinta-feira, janeiro 15, 2015

TAM VOO JJ3258, RIO GALEÃO GIG - RECIFE REC





Torre Recife. aqui comandante Edson Campos, Airbus TAM A320,  prefixo  PR-MYZ, (Papa, Romeu, Mike, Yankee, Zulu) iniciando aproximação para pouso.




Estamos sobrevoando São José da Coroa Grande. Já consigo ver o meu amigo Arnaldo Pereira, assando a costela no bafo, com aquela  lagosta grelhada na manteiga que ele sempre faz quando chego no Recife. Já me viu e está me cumprimentando.








Tive de reduzir as turbinas para não acordar Tana que está dormindo. Sou ¨MO¨ - Marido Oprimido.






Falando sério agora parabéns a essa tripulação nota dez. Cmte Leandro Lima, Co-piloto Daniela Pacheco, Comissários Fábio Mozart, Paulo Bettiol, Jackeline Souza e Flávia Lott bons voos em 2015.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

TAM CONGONHAS. RAMANY, ARTHUR E REBECA, UMA MANEIRA TAM DE ATENDIMENTO

Dia 13/01/2015, voei de São Paulo para o Rio em conexão para o Recife. Fui atendido em Congonhas por uma bonita, simpática e profissional funcionária chamada Ramany . Obrigado Ramany pela maneira TAM como me atendeu. Ramany escreveu no meu Flight Logbook a seguinte mensagem:  ¨Seu Raimundo Edson trouxe alegria ao Check in em Congonhas. Seja sempre bem vindo, um prazer atender o senhor !! Abraços, Ramany.  
Já no embarque fui atendido pelo casal Arthur e Rebeca que escreveram: ¨ Sr Raimundo Edson, existem PASSAGEIROS que fazem jus ao nome e simplesmente PASSAM por nós. O sr é uma feliz exceção que nos alegra sempre que voa nas asas da TAM. Obrigado por nos alegrar com sua presença. Arthur e Rebeca ( Sala de Embarque CGH )

TAM VENDAS, ADRIANA ARAUJO FLORIPA, VPP - VERY PROFESSIONAL PEOPLE

No dia 13/01/2015 voei de São Paulo ( CGH ), para o Rio de Janeiro Galeão ( GIG ) para fazer conexão para Recife. O voo inicialmente estava marcado dia 07/01/2015. Por pedido de minha filha tentei mudar para o dia 13/01/2014, mas na praia de camburizinho, não conseguia via internet e meu celular tinha ficado em São Paulo. O sistema ia bem, até que em determinado momento dizia que só em uma loja da TAM. Fui consultar outras opções como comprar um nova passagem GOL ou TAM, mas tinha um pequeno problema, como era férias, fim de ano, teria que gastar mais de R$ 2 mil. Ao chegar em São Paulo liguei para TAM soltando fogo pelo nariz e fui atendido pela atendente de vendas ADRIANA ARAUJO de Florianópolis, uma verdadeira VPP - VERY PROFESSIONAL PEOPLE, que me acalmou e muito educadamente me falou que meu voo tinha mudado de horário e que eu podia escolher qualquer outro voo, no dia e hora que quisesse sem pagar qualquer multa ou ir no mesmo voo com o novo horário. Só não a beijei devido a distância, mas um dia vou a Floripa pagar esta promessa. Bem coloquei elogios a ela em todas fontes da TAM e para completar seu nome constou no meu FLIGHT LOGBOOK que será lido por milhares de pessoas.
Porém algo aconteceu neste voo. Em 26/11/1996, por mudança de voo deixei de embarcar no voo TAM 402 que teve um acidente e morreu todo mundo. No dia 13/01/2015 ao pousar na pista 33/15 o comandante teve que arremeter e ficou rodando em cima do Rio. Como macaco velho fiquei pensando será que mudei de voo desta vez para pior. Graças a Deus apenas por mudança do vento o comandante abortou a 33/15 e pousou na 28/10.      

segunda-feira, janeiro 12, 2015

Parabéns Anderson, gerente do McDonald's Morumbi


Hoje foi um dia de satisfação para o Idealizador do blog Causos e Fatos. Fui com a filha, netos e amigos ao McDonald's Morumbi e estava falando com a supervisora enquanto preparavam nosso pedido. Para minha surpresa o gerente da loja Anderson, que conheci há tempo atrás e deixei um cartão, veio até nós me cumprimentar sobre tudo que escrevo, descrevendo os assuntos e locais onde estive o que escrevi e falou que continua acessando diariamente. Outra surpresa para quem me calunia que dou muita atenção as outras mulheres e que Tana é uma santa, foi o que ele falou:  Esta é a famosa Tana ¨.  Copiaram ??????

Bem agradeço ao pessoal do McDonald's e principalmente ao Anderson por acessarem o blog Causos e Fatos e que tenham um 2015 repleto de realizações.


domingo, janeiro 11, 2015

LINDA MORENA SE APAIXONA POR SALVA VIDA EM CAMBURIZINHO


Conheci um grupo de pessoas muito alegre na praia de Camburizinho litoral norte de São Paulo. Foram horas de muita diversão e risadas com bom humor. Uma educada portuguesa, chamada Célia Carrasqueira, um simpático senhor paulista VDominges Santos e um casal de jovens beijoqueiros apaixonados. Ele Paulo Nelli, paulista, salva-vidas e ela Giselma Araujo uma linda morena goiana de São Miguel do Araguaia terra de ricos fazendeiros ao norte de Goiás fronteira com Mato Grosso e Tocantins. Vide mapa.  

Um econtro que não foi ao acaso. Gilselma ao entrar no mar foi derrubada por uma forte onda e eu tentei levantá-la já pensando na respiração Boca a Boca, quando apareceu um jovem com quase o dobro da minha altura e o braço da grossura da minha perna que disse: Obrigado senhor, ela é minha namorada, sou salva-vidas deixe comigo. Bem valeu a minha BOA INTENÇÃO. Um grande abraço para o grupo. 

A MELHOR MANEIRA DE COMENTAR NO BLOG É IR PARA ANÔNIMO E COLOCAR O COMENTÁRIO COM O NOME



FHC - LULA O DIAGNÓSTICO, REMÉDIO E O VENENO PARA O BRASIL.


Eu sou sempre perguntado por que não me engajo na campanha FORA PT conduzida pelo PSDB na internet como o REMÉDIO, para acabar com a corrupção no Brasil. Não tenho partido, mas Lula é para mim um ídolo, pelo que fez pelo Brasil e Pelo Nordeste. Por esse mesmo motivo é odiado pela elite, e amado pelos menos favorecidos. Não concordo que um partido também corrupto seja o REMÉDIO para curar a corrupção de outro corrupto. Por isso concordo que o PT tem seu lado podre, que tem que ser saneado, mas apresentar o PSDB como prato principal, o DEM e PMDB, como sobremesa vai ficar pior ainda. Só para ativar os neurônios, vejam alguns itens da bula do novo remédio. Os 45 escândalos do PSDB e FHC sem contar o mensalão mineiro e o metrô de São Paulo.

O ITINERÁRIO DE UM DESASTRE - 45 ESCÂNDALOS DA ERA FHC
Analisem - Você  tem boa memória? Se você já esqueceu, lembramos aqui 45 fatos, sendo que todos eles  envolvendo casos de corrupção, que aconteceram no país  nos  oito anos de FHC. 

ITINERÁRIO DE UM DESASTRE 
Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixa ou uma pesada herança para seu sucessor.  

1994 e 1998. O dinheiro secreto das campanhas: Denúncias que não puderam ser apuradas graças à providenciais operações abafa apontaram que tanto em 1994 como em 1998 as campanhas de Fernando Henrique Cardoso foram abastecidas por um caudaloso esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo  FHC premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo.

O texto que segue é um itinerário, em 45 pontos, das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo.Essa recopilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.

1995. Extinção da Comissão Especial de Investigação. Assim que assumiu a presidência da república, em 1995, Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto extinguindo a chamada Comissão Especial de Investigação, instituída pelo antecessor, presidente Itamar Franco, que, composta por representantes da sociedade civil, tinha o objetivo combater a corrupção. Seis anos mais tarde, em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, o presidente Cardoso conseguiu desviar a atenção da sociedade criando uma tal Controladoria-Geral da União, que se notabilizou por abafar as denúncias que motivaram sua criação.

1 – Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 
1995. Quebra do monopólio da PETROBRÁS. Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer para se modernizar.

2 – O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 – A farra do Proer
1995. O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%. O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 – Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
1996. Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo".

5 – Propina na privatização
A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
1996. Modificação na lei de Patentes. Cedeu em tudo que os EUA queriam e, desdenhando às súplicas da SBPC e universidades, Fernando Henrique Cardoso acionou o rolo compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes, dando-lhe um caráter entreguista e comprometendo o avanço científico e tecnológico do país.

6 – A emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.
1996. Escândalo do SIVAM | : O projeto SIVAM foi associado a um super escândalo que redundou na contratação da empresa norte-americana Raytheon, depois da desqualificação da brasileira Esca (uma empresa que acomodava "amigos dos amigos" e foi extinta por fraudes contra a Previdência). Significativamente, a Raytheon encomendou o gerenciamento do projeto à E-Systems – conhecido braço da CIA. Até chegar a Raytheon, o mondé foi grande. Conversas gravadas apontavam para o Planalto e, preferindo perder os anéis para não perder os dedos, Cardoso demitiu o brigadeiro Mauro Gandra do ministério da aeronáutica e o embaixador Júlio César dos Santos da chefia do seu cerimonial. Depois, como prêmio pela firmeza como guardou o omertá, Júlio César foi nomeado embaixador do país no México.

7 – Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.
1997. A emenda da reeleição: O instituto da reeleição foi comprado pelo presidente Cardoso a um preço estratosférico para o tesouro nacional. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

8 – TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.
Subserviência internacional: Um único exemplo: ao visitar a embaixada norte-americana, em Brasília, para apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por ocasião dos atentados de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do exterior, Celso Lafer, levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram recebidos após passarem por uma revista que lhes fez até tirar os sapatos.

9 – Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
1998. O escândalo da privatização (1): A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois foi agraciado com a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil, não conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos interessados no programa de privatização. O mala-preta de Cardoso teria pedido R$ 15 milhões a Benjamin Steinbruch para conseguir o apoio financeiro de fundos de pensão para a formação de um consórcio para arrematar a cia. Vale do Rio Doce e R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

10 – O "caladão"
O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
1998. O escândalo da privatização (2): Grampos instalados no BNDES pescaram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende, nos leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÁS. O grampo detectou a voz do ex-presidente Cardoso autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.  

11 – Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
1999. O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento científico e tecnológico.

12 – O caso Marka/FonteCindam
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.
2000. O fiasco dos 500 anos: O Brasil completou seu 500º aniversário sem uma festa decente. Em nome da contenção de gastos determinado pelo FMI, Cardoso proibiu as comemorações, que ficaram reduzidas às armações do então ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Índios e sem-terra foram agredidos pela polícia porque tentaram festejar a data em Porto Seguro. De concreto mesmo, ficou uma caravela que passou mais tempo viajando do Rio de Janeiro até a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Álvares Cabral de Portugal até o Brasil em 1500 e um stand superfaturado na Feira de Hannover. A caravela deve estar encostada em algum lugar por aí e Paulo Henrique Cardoso, filho do presidente, está respondendo inquérito pelo superfaturamento da construção do stand da Feira de Hannover.  

13 – Base de Alcântara
O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
2001. Racionamento de energia: A imprevidência do governo Cardoso, completamente submisso às exigências do FMI, suspendeu os investimentos na produção de energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico. O povo atendeu a campanha de economizar energia e, como "prêmio", teve as tarifas aumentadas para compensar as perdas de faturamento das multinacionais que compraram as distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do setor. Uma medida provisória do governo Cardoso transferiu o prejuízo das distribuidoras para os consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões.

14 – Biopirataria oficial
Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 
2001. Acordo de Alcântara: Em abril de 2001, à revelia do Congresso Nacional, o governo Cardoso assinou um "acordo de cooperação internacional" que, na prática, transfere o Centro de Lançamento de Alcântara para os EUA. O acordo ainda não foi homologado pelo Congresso graças à resistência da sociedade civil organizada.
Acordos com FMI: Em seus oito anos de mandato, Fernando Henrique Cardoso enterrou a economia do país. Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI. Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade.

15 – O fiasco dos 500 anos
As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no epísódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. Planalto, TRT de São Paulo e cercanias: O famoso Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, um dos mais eficazes "gerentes financeiros" da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, se empenhou vivamente no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista. As más línguas ainda falam em superfaturamento no Serpro, lobby para empresas de informática, ajuda irregular à Encol e manipulação de recursos dos fundos de pensão na festa das privatizações. 

16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que frequentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.
Autoritarismo: Passando por cima do Congresso Nacional, Fernando Henrique Cardoso burlou o espírito da constituição e administrou o país com base em medidas provisórias, editadas e reeditadas sucessivamente. Enquanto os presidentes José Sarney e Fernando Collor, juntos, editaram e reeditaram 298 MP’s, Cardoso exerceu o poder de forma autoritária, editando mais de 6.000 medidas provisórias.

17 – Drible na reforma tributária
O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.
O escândalo dos computadores: A idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez mega-contrato com a Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que daria a Bill Gates o monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

18 – Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.
Mudanças na CLT: Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor na antiga Câmara dos Deputados para aprovar um projeto que "flexibiliza" a CLT, ameaçando direitos consagrados como férias, décimo terceiro salário e licença maternidade. Graças à pressão da sociedade civil o projeto estancou no senado.

19 – Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.
Explosão da dívida pública: Quando Cardoso assumiu a presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Outro dia, em abril de 2002, essa dívida já era de R$ 684,6 bilhões. Hoje, a dívida alcança 61% do PIB.

20 – Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.
Violação aos direitos humanos: Exemplo: em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", no qual 19 sem-terra foram assassinados no sul do Pará.

21 – Abuso de MPs
Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491 medidas. 
Explosão da violência: Fernando Henrique Cardoso transformou o Brasil num país super violento. Na última década, o número de assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º lugar no ranking dos países mais violentos. Ao final do mandato do presidente Cardoso, cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente no Brasil.

22 – Acidentes na Petrobras
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
Renda em queda e desemprego em alta: A Era FHC foi marcada pelos altos índices de desemprego e baixos salários.

23 – Apoio a Fujimori
O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.
Desenvolvimento Humano. Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª posição, atrás de países como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição), Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela (61º posição) e Colômbia (62º posição).

24 – Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST
A ideia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 – Arapongagem
O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 – O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 – Mudanças na CLT
A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 – Obras irregulares
Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 – Explosão da dívida pública
Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. A dívida já equivalia em 2001, preocupantes 54,5% do PIB.

31 – Avanço da dengue
A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 – Crescimento pífio do PIB
Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado
A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 – Racionamento de energia
A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 – Assalto ao bolso do consumidor
FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência
O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária
O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 – Subserviência internacional
A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta
Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 – Relações perigosas
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos
Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR
Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ
FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central

O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – foi naquele ano o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam.