O cineasta Alemão Martin Kessler lança amanhã no dia 11 de janeiro, em Brasília, o documentário “ Um outro mundo é possível Luta pela Amazônia”, onde aborda questões sociais e ambientais que atingem a Amazônia, como a construção da hidrelétrica de Belo Monte e suas consequências para os indígenas, ribeirinhos e toda população local. O documentário será exibido no Centro Cultural de Brasília, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Altamira no Pará local onde está sendo construída Hidrelétrica. Segundo Kessler ele investigou o "sistema lucrativo " relacionado à energia e ao alumínio na região. Ao mesmo tempo defrontou-se com pescadores e ribeirinhos que vivem em completa miséria na região ao desenvolver o documentário. Isso é uma prova que antes da hidrelétrica os " desalojados " já viviam em condição sub humana e vai criar dificuldades para os advogados que na hora das indenizações querem provar que as casas inundadas eram de alto padrão.
Gostaria de estar enganado e achar que esse alemão não está querendo se promover, como outros estrangeiros, com ajuda de ONGS brasileiras que já asseguraram audiência com nosso dinheiro. Gostaria de estar lá para ver esse documentário e participar dos debates. Quem sabe eu esteja errado e teria uma oportunidade de apreender.
- Gostaria de perguntar se ele sabe o que vai acontecer com 200 milhões de brasileiros se essa hidrelétrica e da do rio Madeira não forem construídas imediatamente ??
- A Alemanha sempre carregou nas costa o estigma de ser a campeã mundial de poluentes. Hoje sem sombra de dúvida com a lei "feed in " é a campeã no mundo no uso de energia alternativa. Entretanto essa energia representa aproximadamente 14% do consumo de eletricidade bruta da Alemanha ( 2008 ) e tem planos para aumentar para 27% ( 2020 ) e 45% até 2030. Parabéns. Para isso mais de 9 bilhões de euros foram investidos. Entretanto a eletricidade renovável custa aos clientes da nação um valor estimado de 3,3 bilhões de euros anualmente em custos diferenciais (o custo mais alto da energia renovável sobre a convencional), que é compensada na economia de importação de petróleo, saúde e meio ambiente.- A Alemanha tem aproximadamente 82 milhões de habitantes em uma área de aproximadamente 350 mil km quadrados ou seja 230 habitantes por km quadrado. O Brasil tem 190 milhões de habitantes em uma área de 8,5 milhões de km quadrados, ou seja 22 habitantes para cada km quadrado. A Alemanha é um país do primeiro mundo, que já estabilizou seu crescimento populacional. O Brasil é um país emergente que precisa de um aumento de energia muito maior que eles.
- Ele vai mostrar algum plano alternativo executável que possa produzir essa demanda de energia que precisamos a curto prazo???.
- Ele foi no Pará em 2009 fazer o documentário. Será que sabe que esta hidrelétrica foi projetada em 1975 e que está sendo sempre postegarda devido os estudos em 35 anos para diminuir o impacto ambiental. Até seu reservatório e a potência de geração de energia foram diminuídos devido a pseudos agressões ambientais???
Com a imensidão da floresta amazônica no local da construção, não é mais benéfico assentar esses ribeirinhos e índios que hoje vivem na " miséria " como testemunhou o cineasta, rio acima ou rio abaixo, do que privar milhões de brasileiros de energia. Além disso já existe o MSB - Movimento dos Sem Barragens para ajudá-los.
Martin, por favor dá para colocar em uma pontinha do seu documentário, que no Brasil tem índio que aluga suas terras para grandes empresas, anda de Hilux, tem atendimento médico de plano de saúde igual ao meu e que muitos deles são universitários ou doutores e até parlamentar???? Diga também que os índios que sofrem são aqueles que tem suas terras invadidas por garimpeiros que lhes ensinam todos os vícios dos brancos principalmente a cachaça.
3 comentários:
Se você ama mesmo os seus três filhos e oito netos, que são toda a sua riqueza material e espiritual, você deve trabalhar contra a construção de qualquer hidrelétrica, porque elas estão ajudando a destruir a natureza que é a base do futuro do país. Simples assim. Aprofunde no assunto. Não se iluda.
ANÔNIMO EU NÃO COSTUMO RESPONDER PARA QUEM NÃO SE IDENTIFICA. ACHO QUE QUEM NÃO TEM CORAGEM DE SE IDENTIFICAR É PORQUE TEM MEDO DA VERDADE.
É EXATAMENTE POR QUERER UM FUTURO PARA MEUS FILHOS E NETOS E POR SER UM AMAZÔNIDA CONHECEDOR PROFUNDO DA REGIÃO E DOS "REAIS" IMPACTOS DE UMA HIDRELÉTRICA É QUE VOU DEFENDÊ-LAS ATÉ MINHA MORTE. ÁGUA É VIDA. INFELIZMENTE AS ONGs QUE VIVEM DAS EMENDAS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS OU RECEBEM DINHEIRO DO EXTERIOR CONTRIBUÍRAM AINDA MAIS PARA ESTA MINHA VISÃO
O problema não é a hidrelétrica, mas a hidrelétrica com barragem. Não estou defendendo ONG, nem índio.Simplesmente que sem água caindo do céu e com os rios secos é impossível gerar energia hidráulica. Os investimentos atuais na destruição da natureza irão destruir a economia do país. A hidrelétrica com barragem gera gases nocivos no ar, acaba com a fauna e a flora local, diminui a umidade do ar e a quantidade de chuvas e colabora com o desequilíbrio do clima. Você discorda?
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