A não divisão do estado do Pará tem que ser analisada sobre três aspectos.
- Primeiro o físico - Os estados do Brasil sul maravilha e dos USA que são bem desenvolvidos e administrados, possuem área muito mas muito menor que o do Pará. Um estado não pode ser muito pequeno que não tenha riquezas, nem muito grande que não possa ser bem administrado.
- Segundo o político - Infelizmente temos muitos adminitradores políticos muito bem remunerados para poucos índios, gerando um grande custo. Dizer que os estados seriam economicamente inviáveis ninguém apresentou um estudo confiável. Lembro que nos dois novos estados é onde está o futuro potencial energético do Brasil. Um simples imposto, como do pré-sal, pelo uso das águas dos rios para gerar energia já seria uma grande fonte de receita. Entretanto sou da opinião que o certo seria a divisão em apenas dois estados. Pará e Baixo Amazonas. Mas Parece que o remédio usado para esse caso, foi o mesmo que FHC usou para a Sudam e Sudene. Ao invés de estipar o câncer do paciente, simplemente eliminou as duas.
- Terceiro aspecto a sistemática como foi realizado o plebiscito. Quando o STJ determinou que todos os paraenses iriam votar e não só os eleitores dos novos estados, o resultado da votação foi decidido. Nem precisava de plebiscito. Vejam: Os eleitores do Tapajós e de Carajás disseram sim com votação acima de 95%. A concentração de eleitores na região metropolitanda de Belém decidiu o resultado. Se a eleição fosse aberta aos estrangeiros e pessoal das ONGs na região a diferença seria muito maior.
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