Quem conheceu a Amazônia há 50 anos atrás e retorna agora, fica chocado com as mudanças ocorridas na região. Em 1962 eu e minha namorada Tana ( atual esposa ), íamos pescar e vendíamos o produto no mercado municipal, conseguindouns trocados para se ir ao vesperal do Cine Olímpia. Nos finais de semana junto com meu pai pescávamos na Ponta Negra (encontro do rio Amazonas com o Tapajós) e tínhamos assegurado boa parte da alimentação da família. Hoje o bicho homem acabou com toda esta fartura, depredando a natureza, usando bombas, redes de malas finas e não respeitando o período de defeso. Assim aconteceu com o tracajá, a tartaruga, a cambéua, o tambaqui, o pirarucu, o tucunaré, as marrecas, o pato do mato. Graças ao Ibama já começamos a ver um pouco mais de respeito pela natureza. No sul do Pará, os desmatamentos para as pastagens acabaram com os castanhais.
Entretanto, o estado do Amazonas é um exemplo a ser seguido. Passou de um estado com um dos menores PIB brasileiro, para ficar rankeado entre os maiores, desmatando apenas 2 % de seu território. Seu segredo foi investir em um grande parque industrial em Manaus, chamado de Zona Franca. Isto é um exemplo de desenvolvimento sustentado, que poderia ser seguido pelos demais estados da amazônia.
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