quarta-feira, abril 23, 2014

Virei casaca, agora sou contra a copa 2014.

Realmente tem coisas que levamos tempo para ENXERGAR. Vejam só: Eu procuro escrever matérias com bom senso, baseadas em lógica e com bom senso, era a favor da Copa porque acho que é um grande investimento para o Brasil. Ontem uma médica quase me prova que eu estava errado. Estávamos discutindo sobre este polêmico assunto, que no Brasil pode decidir quem será o futuro presidente. Eu argumentava: A Copa vai gerar milhões de empregos, trazer bilhões de dólares dos turistas, mostrar o Brasil no exterior, vai haver melhoria na infra estrutura das cidades sedes como aeroportos, ruas, acessos as arenas e outras besterinhas mais. Foi quando uma médica oposicionista fanática que acha que tudo be bom no Brasil se deve a FHC e tudo de ruim ao PT, falou a famosa frase: " Este dinheiro seria melhor empregado na Saúde e Educação, nosso IDH é uma vergonha ".
Não sou a Xuxa, nem o Ronaldo Fenômeno para saber que copa não se joga em hospital, mas sou da opinião que dinheiro para um evento é diferente do dinheiro para necessidades permanentes de um país que deve constar como prioridade no orçamento da união.


Aí eu disse a ela: Você sabe que na Nova República e até nos governos de FHC o IDH do Brasil sem investimentos para Copa era pior que hoje com a copa ????? Em 2000 sem a Copa era 0,669, hoje com Copa é 0,730. A senhora não acha que o problema não é a Copa???? Como sempre quem não tem argumentos sólidos é melhor fechar a boca.





Depois expliquei a ela que as despesas foram feitas pela iniciativa privada, com dinheiro do BNDES, para sediar a Copa das confederações (2013), a Copa do Mundo (2014), e as Olimpiadas (2016). O Ministério do Turismo do Brasil divulgou, Estudo Realizado Pela Fundação Instituto De Pesquisas Econômicas (FIPE) que mostra o impacto da Copa das Confederações da FIFA na economia brasileira. Realizada no ano passado, a competição movimentou um total de R$ 20,7 bilhões. R$ 11 bilhões referem-se a gastos realizados por turistas ações do Comitê Organizador Local (COL) e investimentos privados e públicos. O restante, " R$ 9,7 bilhões, é contabilizado como renda acrescida ao PIB brasileiro ". Deste valor, 58% ficaram nas seis cidades-sede da Copa das Confederações da FIFA – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Por outro lado, 42% foram distribuídos no restante do país, revelando a abrangência nacional do evento.

Como sempre quem não tem argumentos sólidos é melhor fechar a boca.








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