Ontem participei de um debate onde algumas pessoas fãs de FHC, me desafiaram a mostrar que foi no governo de FHC que tiraram a Editora Abril de um sufoco financeiro com a emenda constitucional No. 36 no artigo 222 da Constituição Federal.
A transação vinha sendo discutida há cerca de um ano. O capital estrangeiro será utilizado para o pagamento de parte das dívidas da editora. Contraída na última década - quando optou pelo investimento em internet e TV a cabo, ela está estimada em 980 milhões. Apesar da prioridade ser o abatimento deste valor, a possibilidade de investimento na editora não é descartada.
Com o acordo, a Abril foi a primeira a se beneficiar da EMENDA CONSTITUCIONAL No. 36, de 2002, assinada por FHC, que permite a participação do capital estrangeiro em até 30%. Confiram:
Na semana passada, a Net Serviços anunciou a entrada da Telmex na composição societária da operadora de TV a cabo. Em 5 de maio de 2006, a empresa de mídia sul-africana Naspers adquiriu o resto das ações do Grupo Abril permitido por lei. Tratou-se da terceira transação a fazer uso das possibilidades abertas pela emenda constitucional nº36, de 2002, que permitiu a PRESENÇA DE CAPITAL ESTRANGEIRO em empresas jornalísticas e de radiodifusão até o limite de 30%, antes totalmente negado.
O que me chama atenção, pode ser concidência é que antes deste decreto a Veja tocava o pau no governo e FHC e depois mudou 180 graus.
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos |
Dá nova redação ao art. 222 da Constituição Federal, para permitir a participação de pessoas jurídicas no capital social de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, nas condições que especifica.
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Além disso Aécio Neves era o presidente da câmara.
HISTÓRICO: A editora Abril anunciou a venda de 13,8% de seu capital para o fundo norte-americano Capital International, em uma transação no valor de R$ 150 milhões. A aquisição ocorreu por meio de uma oferta de ações privada, subscrita integralmente pelo novo sócio e resultante de um aumento de capital da Abril S.A, controlada até então exclusivamente pela família Civita.
Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa do Senado FederalDeputado AÉCIO NEVES
PresidenteSenador RAMEZ TEBET
PresidenteDeputado BARBOSA NETO
2º Vice-PresidenteSenador EDISON LOBÃO
1º Vice-PresidenteDeputado SEVERINO CAVALCANTI
1º SecretárioSenador ANTONIO CARLOS VALADARES
2º Vice-PresidenteDeputado NILTON CAPIXABA
2º SecretárioSenador CARLOS WILSON
1º SecretárioDeputado PAULO ROCHA
3º SecretárioSenador ANTERO PAES DE BARROS
2º SecretárioSenador MOZARILDO CAVALCANTI
4º Secretário
A transação vinha sendo discutida há cerca de um ano. O capital estrangeiro será utilizado para o pagamento de parte das dívidas da editora. Contraída na última década - quando optou pelo investimento em internet e TV a cabo, ela está estimada em 980 milhões. Apesar da prioridade ser o abatimento deste valor, a possibilidade de investimento na editora não é descartada.
Com o acordo, a Abril foi a primeira a se beneficiar da EMENDA CONSTITUCIONAL No. 36, de 2002, assinada por FHC, que permite a participação do capital estrangeiro em até 30%. Confiram:
Na semana passada, a Net Serviços anunciou a entrada da Telmex na composição societária da operadora de TV a cabo. Em 5 de maio de 2006, a empresa de mídia sul-africana Naspers adquiriu o resto das ações do Grupo Abril permitido por lei. Tratou-se da terceira transação a fazer uso das possibilidades abertas pela emenda constitucional nº36, de 2002, que permitiu a PRESENÇA DE CAPITAL ESTRANGEIRO em empresas jornalísticas e de radiodifusão até o limite de 30%, antes totalmente negado.
O que me chama atenção, pode ser concidência é que antes deste decreto a Veja tocava o pau no governo e FHC e depois mudou 180 graus.
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