O jantar do CORE - Clube dos Oficiais do Exercito da Reserva

Durante a integração da Amazônia, o Exército Brasileiro como o maior cliente Caterpillar no mundo, nove BEC Batalhões de Engenharia de Construção, 326 máquinas novas, foi dada a missão de construir estradas nos pontos mais remotos do Brasil, onde os empreiteiros não queriam ir como a perimetral norte saindo de São Gabriel da Cachoeira no Amazonas passando por Roraima, Pará e Amapá, implantando uma fronteira viva com os países ao norte do Brasil.

Eu como engenheiro mecânico da Citreq e posteriormente Caterpillar trabalhei com esses batalhões por décadas e aprendi a admirá-los por seu amor a pátria ao sacrificarem suas famílias para irem morar em lugares que poucos brasileiros sabem que existem.

Por causa disso tenho dezenas de amigos militares e já sou chamado de coronel na praia de Boa Viagem e participo do CORE. Aventuras não faltaram como o pouso forçado no bi-motor do primeiro BEC no meio da amazônia em um campo e terra em Barcelos na década de setenta, onde fomos socorridos pelo padre, não para extrema unção, mas nos alojar e providenciar uma suculenta refeição. Trinta e poucos anos encontro coronel Monte caminhando no calçadão de Recife. Ele é o que está ao meu lado na primeira foto. Agradeço a acolhida do casal presidente do CORE Juarez e Antonieta Figueiró.

Quero registrar também os 45 anos de casados do CEL Tomaz e Socorro Caminha que completavam 45 anos de casados, registrando com fotos a presença dos demais companheiros