Permitam-me criar o verbo " porforar " que é muito usado nas emprêsas privadas e nas campanhas políticas. Acredito que um dos pilares que sustentam a corrupção no Brasil são os extratosféricos custos das campanhas políticas. Acho muito dificil alguém fazer uma doação a um candidato sem esperar um retorno desse investimento. A identificação dos valores doados e os respectivos doadores minimizam este problema. Li na coluna do Cláudio Humberto ( 06/08/10 ) e na Tribuna do Maranhão, que um operador de campanha do PSDB em São Paulo, devidamente credenciado, sumiu com R$ 4 milhões das doações " por fora " de empresários paulistas. Como as doações não eram legais o partido ficou sem condição de envolver a polícia. Se isso não for jogo político, por que a mídia nacional ficou calada para um assunto tão sério ??? O PSDB deveria esclarecer seus eleitores. Esse R$ 4 milhões de " doações por fora ", é o dobro do oficialmente declarado pelo comitê do partido até aquele momento. Se o " PF " for praticado por todos os partidos o custo real das campanhas continuará sendo muito maior do que aquele declarado oficialmente e que mostrará que os recentes escândalos foram esquecidos.
Um comentário:
Você está coberto de razão, meu caro Edson Campos. Enquanto existir a canalhice do financiamento político através de doações interesseiras (caixa dois) a situação do nosso país vai continuar ao "Deus dará". Você vai ter que chupar muita pastilha Valda para aliviar sua garganta, por conta dos seus esbravejos. Mas a esperança é última que morre.
Gostei do neologismo (porforar).
Um abraço, do capiá
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