Na década de 70 eu morava em Manaus e estava visitando o canteiro de obras para implantação da Rodovia Perimetral Norte, em Cachoeira Porteira, município de Oriximiná no Pará. Esta estrada deveria formar um cinturão de fronteiras entre Brasil e os paises sul americanos. Também não foi concluida por pressões das ONG estrangeiras. Um braço dessa estrada saía de Cucui, no Pico da Neblina, ia até Cachoeira Porteira em Oriximiná para depois se juntar com a BR 163 em Santarém. Pois bem, em uma bela tarde um grupo de uns 12 índios, todos falando inglês chegaram na obra. Naquela época Amaral Neto pela TV Globo já denunciava a presença de índios brasileiros falando inglês. Mas esse grupo era das Guianas e tinham vindo pela picada que os topógrafos abriram para o caminho de serviço da estrada. Hoje li no " Blog O Mocorongo" de Ércio Bermeguy a notícia que índio virou produto de importação brasileira para formação de reservas. Veja abaixo.
Bispo "importa" índios
Em ação incentivada por um bispo Aldo Mogiano, índios de diversos países sul-americanos estão sendo levados para a reserva Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima, para fazer número e dar ideia de “ocupação”. A região, grande produtora de arroz, foi transformada em nova fronteira de fome, desemprego e alcoolismo, depois que os agricultores foram expulsos por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Índios estrangeiros sempre foram levados a ocupar áreas reivindicadas para demarcação, mas eles eram arregimentados apenas na Guiana. O tal bispo Mogiano criou no passado uma “Aldeia da Demarcação”. Os índios importados se articulam em novas “nações independentes”.
Protegidos pela Funai, índios estrangeiros usufruem de assistência de dentistas, médicos, remédios e até avião para emergências médicas. (No blog do Claudio Humberto)
6 comentários:
Postar um comentário