Li na internet que a pracinha de Boa Viagem perdeu o glamour e está abandonada pela PCR. Na realidade o que acontece com a pracinha é um jogo de interesse muito grande, devido principalmente pelo problema de espaço para os feirantes que foram aumentando de acordo com os apadrinhamentos políticos e não aceitam diminuir, pela intransigência dos expositores de não aceitarem uma barraca removível que seja armada e desarmada diariamente como em outras capitais e pela área de estacionamento da igreja. Três coisas entretanto devem ficar bem claras: primeira, o número de feirantes tem que ser diminuído. Segunda, verificar na feirinha quem é artesão e quem é comerciante, que apenas compra e vende produtos. Terceira, definir que a responsabilidade pelo custo das barracas e sua manutenção ( alumínio ) é do artesão. Eu participei de um grupo que estava desenvolvendo um projeto de requalificação da pracinha com as pessoas relacionadas. Feirantes, igreja, Associação dos Moradores e PCR. No projeto incluía garagens subterrâneas, barracas removíveis. Foi uma casa de marimbondo todo mundo puxando a sardinha para seu prato. Até o meu amigo Monsenhor Edvaldo que estava ao meu lado e Abílio Diniz ameaçou, com justa razão, excomungar quem mexesse na igreja.
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